terça-feira, 25 de abril de 2017

Quando o travesseiro lhe aguarda






Quando o travesseiro lhe aguarda

PDF 925


Travesseiro, uma peça utilizada para dormir ou alguém expert em fazer artes, como um menino travesso. Quem é o travesseiro? E lembramos da guerra de travesseiros, uma guerra que não machuca o atingido, agrandado o agressor com suas fúrias, mesmo por brincadeiras. Quem pode sair da guerra machucado ou despedaçado é o próprio travesseiro.

A criança ao nascer, precisando ir para a incubadora, lá haverá um travesseiro, por mais baixo que seja, e até mesmo diminuto. E ele vai estar lá como um companheiro. Algumas maternidades já estão utilizado polvos feitos de crochê, para facilitar uma recuperação de crianças recém nascidas em incubadoras. Dizem os chamados especialistas que seus tentáculos lembram o cordão umbilical. Puro achismo, não viveram a experiência de estar em uma incubadora, e nem lembram do que fizeram quando eram recém nascidos, nem tem lembranças do seu período fetal. Mas quem pode afirmar que o polvo não sirva de travesseiro? Não dá para dizer que não é um companheiro.

Quando o recém nascido não precisa ir para a incubadora, vai direto para o colo da mãe. E com o ouvido encostado, pode ouvir sons similares ao que ouviu durante a gestação. É o corpo da mãe que fala ao seu ouvido. E depois o berço e um travesseiro. No berço o fortalecimento da amizade com o travesseiro. Pode até ser cúmplice de uma fuga do berço, servindo de apoio, ao subir e depois descer no chão, aliviando uma queda.

Mas quando se passa a dormir sozinho é o travesseiro quem nos faz sussurros no ouvido. E o travesseiro está sempre a sua espera, calado e sozinho para ouvir suas falas. Com um ouvido recostado, ele lhe proporciona um parcial silêncio. Com sua maleabilidade é possível tapar os ouvidos. O momento de escutar a própria mente, isolando os barulhos de fora.

Travesseiro, seu amigo diario, pronto a escutar suas falas, e enxugar as suas lágrimas. A sua mudez não permite contar seus segredos a outros que o usem. Para ele nada importa se for usado sob a cabeça ou entre as pernas. Segurando e suportando seus pés, para facilitar a circulação de retorno aliviando a dor nas pernas.

No final da noite, ao raiar do dia, ele lhe deixa levantar, e abrir a janela. E vai lhe esperar durante o dia sem exigir sua presença. Não vai fazer cobranças por lhe proporcionar uma noite bem dormida. Estará ali recostado ou largado para ouvir como foi o seu dia. Está sempre pronto de noite ou de dia, pela manhã ou pela tarde. Pronto para ouvir suas farras e travessuras. Pronto a escutar suas mágoas e enxugar suas lágrimas.

Um lugar para chorar a partida de quem sempre foi forte. Forte até o último momento. Não viveu para ficar disputando com uma doença, que podia antes de matar debilitar, cansar suas pernas e exaurir seu coração. Diante da morte ela disse: Que vença o mais forte! Não fugiu da batalha!

25/04/2017

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Newsletter MARACAJÁ n5

Newsletter MARACAJÁ


PDF 843 8/02/2017 Numero 5



Um paquiderme norte-riograndense
Dada a semelhança do mapa do RN, com o desenho de um elefante, algumas histórias foram inspiradas.
E comecemos pela Itália semelhante a uma bota, para dar um pontapé inicial. Outros estados brasileiros, também podem lembrar a outras semelhanças; como o Pará que lembra uma galinha, e hoje tem grandes áreas para plantações de milho e soja, componentes de ração avícola. Santa Catarina que lembra um porco com focinho comprido, e possui indústrias e criações de suínos.
Sendo o elefante um símbolo indiano, temos a Paraíba, que lembra um burrico capaz de comer uma campina das grandes, tem uma campina grande na barriga, e é um símbolo cristão. Pernambuco, um estado “comprido” do que largo, lembra a serpente, como símbolo chinês.

Anatomia cartesiana do RN
O Elephante de Shiva
Atualizando o Elephante de Shiva

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